segunda-feira, 12 de julho de 2010

Amamentar Faz Bem...

Por Larissa Faria e Qualy Food
Nos primeiros anos de vida, o organismo da criança passa por muitas transformações, e é através da alimentação adequada que a criança cresce e se desenvolve nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
Durante essa fase a amamentação é extremamente importante para o bebê. O leite humano possui qualidade e quantidade de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas, minerais, ferro e água suficientes e adequados para suprir as necessidades nutricionais de cada bebê, não havendo a necessidade de introdução de outros alimentos nos primeiros 6 meses de vida. Possui também fatores imunológicos que protegem os bebês de infecções comuns nos primeiros meses de vida. Além disso, o leite humano é o único alimento que o organismo do bebê está preparado para receber. Portanto, até os 6 meses de vida o bebê deve receber o Aleitamento Materno Exclusivo ou AME, a amamentação deve continuar após a introdução de outros alimentos até os 2 anos de vida.
Além da importância nutricional do AME, o mesmo fortalece o vínculo mãe – filho, oferecendo satisfação e aumento de auto – estima para mãe.
Vale reforçar que o leite materno proporciona nutrição ótima e ideal ao bebê, é fresco e pronto, bacteriologicamente seguro, prático, diminui trabalho e custo familiar, pois o leite materno é o alimento mais barato e mais adequado para a saúde do bebê. É também muito importante para a sociedade, porque diminui os custos com internações e medicamentos, além de melhorar a qualidade de vida das crianças.
Não é a toa que a sigla para designar o Aleitamento Materno Exclusivo é justamente AME, não há palavra melhor pra demonstrar o que esse ato representa: AMOR ao seu filho


Aluno: Newton Rafael.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Para que serve a música?


A música sempre foi tratada pela ciência como mera fonte de diversão. Agora, pesquisadores estão propondo que sua função vai muito além do prazer.

Antes de ler esta reportagem, tente lembrar quantas vezes na última semana você ouviu música. Não só as baladas do rádio, mas também as pílulas de sonolência na sala de espera do dentista. Ou o canto de alguém a seu lado no ônibus. É muito provável que você não tenha passado um único de seus últimos dias sem escutar alguns acordes. Às vezes nem nos damos conta, mas a música nos cerca por todos os lados. Há música para dançar, namorar, estudar. Música para enfrentar o trânsito, trabalhar, fazer ginástica e para relaxar no final do dia. Música para rezar, curar e memorizar. Para comunicar as emoções que não conseguimos transmitir só por meio de palavras. E música simplesmente para ouvir e curtir. Dos aborígines australianos aos esquimós no Alasca, todas as sociedades do mundo a têm em sua cultura - até porque, você pode não saber, mas a música está conosco desde quando ainda nem éramos seres humanos propriamente ditos.
Com base no achado de flautas de ossos feitas há 53 mil anos pelos neandertais, pesquisadores estimam que a atividade musical deve ter pelo menos 200 mil anos - contra 100 mil anos de vida do Homo sapiens. É bacana imaginar que talvez esses hominídeos já buscassem formas de diversão. Mas, pensando bem, que sentido pode fazer a música em um período no qual nossos ancestrais estavam muito mais preocupados em não ser devorados por um leão do que com o próprio prazer? E mesmo na sociedade contemporânea, se nos cercamos de música com tanto afinco, é de supor que, assim como a fala, ela sirva para alguma coisa, tenha alguma função específica para a humanidade. Mas qual?
A pergunta atormenta filósofos e cientistas há séculos e, infelizmente, ainda não tem resposta conclusiva. Já se imaginou, por exemplo, que a música é responsável por reger a harmonia entre os homens e os astros que mantém a ordem do Universo - uma idéia formulada por Pitágoras no século 5 a.C. Hoje, boa parte da pesquisa científica por explicações tem uma perspectiva evolutiva e biológica. Muitos ainda a vêem apenas como produto cultural voltado ao prazer, sem nenhuma importância para o desenvolvimento humano. "Uma primorosa iguaria que estimula as nossas outras faculdades mentais", defende o psicólogo Steven Pinker em seu livro Como a Mente Funciona. Apesar de meramente especulativas, teorias evolutivas são as que parecem estar mais próximas de nos responder as perguntas acima. Então, vamos a elas.
INICIAÇÃO MUSICAL
A primeira hipótese sobre a função da música foi levantada por Charles Darwin. O biólogo que popularizou o conceito de evolução das espécies dizia que a música é determinante para a escolha de parceiros sexuais, uma vez que as fêmeas seriam atraídas pelos melhores cantores. "O homem que canta bem, é afinado, expõe melhor seus sentimentos. Parece mais sensível, mais inteligente. E isso agrada as mulheres", afirma o jornalista e músico brasileiro Paulo Estêvão Andrade, que está escrevendo um livro sobre pesquisas que relacionam música e cérebro. Isso soa bastante familiar: qual mulher nunca teve uma quedinha pelos músicos - dos modernosos DJs aos eternos tocadores de violão em rodas de amigos? "A música sempre está ligada ao comportamento sexual, desde os rituais de acasalamento, até as conquistas dos jovens de hoje em danceterias ou shows", afirma o neurocientista americano Mark Tramo, que coordena o Instituto para Ciências da Música e do Cérebro, da Universidade Harvard.
Muitos cientistas não se convencem de que essa teoria explica, sozinha, toda a importância da música para diferentes sociedades do planeta. Uma das hipóteses mais aceitas hoje é a de que a música teve função primordial na formação e sobrevivência dos grupos e na amenização de conflitos. Se ela existe e persiste, é porque provoca respostas que agem como um forte fator de coesão social. "Precisávamos caçar e nos defender juntos e para isso tivemos de nos organizar. A música abriu o caminho para nos comunicarmos e dividir nossas emoções", explica Mark.
Mas como era essa música feita por nossos antepassados? Provavelmente ela surgiu como uma manifestação das emoções. Uma sofisticação, por exemplo, do choro e da risada. Principalmente, como uma forma de chamar a atenção do grupo e motivá-lo para a realização de uma atividade que precisava ser feita em conjunto. É possível imaginar que um indivíduo batesse palmas, ou pedras ou gravetos, mas o mais plausível é que o primeiro instrumento musical tenha sido mesmo a voz humana. O cientista cognitivo William Benzon, autor do livro Beethoven's Anvil ("A Bigorna de Beethoven", sem tradução para o português) especula que tudo começou muito tempo antes, com a imitação dos sons de outros animais.
Benzon sugere que o Homo erectus, ao se espalhar pelo planeta a partir do leste da África, há 2 milhões de anos, teve de procurar novas formas de se proteger enquanto atravessava as estepes, já que não contava mais com o abrigo das árvores das florestas. Entre muitas outras artimanhas, esses hominídeos teriam começado a emitir chamados ameaçadores. "Se rosnar e rugir como um leão, você não só vai dispersar as presas naturais dele como também outras espécies que estejam por perto", afirma. Essa imitação teria proporcionado o início do controle do aparelho vocal, primeiro passo para a origem da música e da linguagem. A reprodução dos sons dos animais e da natureza, como o vento ou os trovões, deve ter evoluído até que as necessidades passaram a ser outras, e a imitação deu espaço para a criação. Daí a perceber como o som do "uh-uh-uh" servia para instigar a guerra, por exemplo, não deve ter demorado. Tudo isso sem que fosse necessário dizer uma palavra.
Chegamos então a um ponto delicado: a música surgiu antes ou depois da linguagem falada? Essa é outra pergunta que divide cientistas. As duas aptidões são universais, mas a linguagem obviamente parece muito mais útil que a música, o que leva a crer que ela tenha se desenvolvido primeiro, "com a música ramificando-se da linguagem apenas após ter sido feita boa parte do trabalho evolucionário pesado", como escreveu o pianista Robert Jourdain em seu livro Música, Cérebro e Êxtase.
Acreditar que primeiro desenvolvemos a fala e depois apuramos a técnica musical pode parecer um caminho lógico. Mas a verdade é que não é exatamente assim que funciona nosso ciclo de aprendizado. Antes de os bebês saberem falar, eles já balbuciam de uma forma muito musical. "É comum vê-los inventando musiquinhas mesmo desconhecendo a reprodução dos sons convencionais", diz a psicóloga Sandra Trehub, da Universidade de Toronto, que pesquisou a percepção musical em crianças. Isso pode ser um indicativo de como nossos ancestrais se manifestavam antes de desenvolver a linguagem. "Talvez as cordas vocais e bocas deles ainda não estivessem prontas para falar, mas eles tinham ritmo e podiam grunhir e fazer sons. Isso poderia ser tomado como música, ou ao menos como sua raiz", afirma Mark Tramo.
CANTAR PARA QUÊ?
Mas se o uso da música como ferramenta de comunicação foi ultrapassado pela linguagem, por que ela continuou existindo? Para essa pergunta nem precisamos da ajuda dos cientistas. Todo mundo que já se apaixonou e dedicou uma música ao ser amado pode responder sem medo. É porque ela assumiu um papel que a fala sozinha não deu conta: transmitir emoções. E essa característica nós podemos notar independentemente das preferências pessoais de cada um. Para provar isso o psicólogo John Sloboda, da Universidade de Keele, na Inglaterra, uma das maiores autoridades em emoção musical do mundo, fez um teste interessante. Ele colocou 83 voltuntários para ouvir uma série de peças musicais e depois pediu que eles descrevessem qual sensação tiveram. Cerca de 90% reportaram "frio na espinha" e "nó na garganta". Alguns chegaram a chorar. Ao checar quais trechos haviam provocado essas reações, Sloboda constatou que eram basicamente os mesmos.
Alguns acordes parecerem tristes e outros felizes pode ter também uma explicação evolutiva. Essa interpretação é relacionada com a forma como o nosso cérebro processa sons amistosos e ameaçadores desde a época em que éramos presas fáceis. "Pense num cão. Quando ele quer demostrar carinho faz um som mais agudo, mais tonal. Quando está agressivo é mais grave e ruidoso", diz Paulo Estêvão Andrade. Assim, dependendo da combinação de tons, a música é capaz de provocar uma sensação que vai do prazeroso ao desagradável. Quanto mais dissonantes forem os intervalos das notas musicais, maior será a sensação de tensão ou medo. Isso é fácil de ser identificado se ouvirmos as trilhas sonoras de filmes de terror ou suspense, como a clássica de Psicose, de Alfred Hitchcock.
Essa função musical de comunicar sentimentos faz sentido não só hoje, mas em sua própria origem. Se os animais também modificam a expressão vocal para demonstrar um sinal de pacto, como o ganido de submissão de um cachorro, "parece inevitável que as expressões formais de emoção sejam aos poucos fundidas em algo semelhante à melodia", escreve Jourdain. "É exercitando ou aplacando emoções que estabelecemos relação com outros seres humanos." E a música corporifica isso.
Para quem começou a reportagem falando que não havia utilidade aparente para a música, até que já alcançamos uma boa marca. Mas alguns pesquisadores ainda vão além. Para Ian Cross, diretor do Centro para Música e Ciência da Universidade de Cambridge, a música também é capaz de ativar capacidades como a memória e talvez até mesmo a inteligência. O efeito sobre a memória é facilmente detectado no dia-a-dia. Pegue, por exemplo, a época de eleições. Quem acompanhou a campanha para a Presidência em 1989 deve se lembrar até hoje de muitas das musiquinhas dos candidatos, como os clássicos "Lula-lá" e "Ey, ey, Eymael". Para fixar alguma informação, nada melhor do que musicá-la - veja as técnicas de alunos de cursinho para decorar fórmulas. Essa faceta da música parece ter sido útil para a transmissão da cultura na pré-história, quando ainda não dominávamos a escrita.
Já o impacto sobre a inteligência é mais difícil de constatar. A tentativa mais famosa ficou conhecida como "efeito Mozart". Quando foi proposta, em 1993, levou a um surto de compras de discos do compositor, mas até hoje é polêmica. Na ocasião o neurocientista Fran Rauscher, da Universidade de Wisconsin, e o neurologista Gordon Shaw, da Universidade da Califórnia, mostraram que crianças apresentavam desempenho matemático melhor após ouvir sonatas do compositor austríaco. O efeito da simples audição, no entanto, nunca foi comprovado. O que parece fazer mais sentido é quanto a possíveis benefícios relacionados ao aprendizado de música, que induz ao prolongamento dos neurônios e aumento das conexões entre eles. Os cérebros dos músicos, inclusive, acabam apresentando uma massa maior de neurônios, o que sugere maior inteligência.
CURA PELO SOM
De todas as funções abordadas até agora, nenhuma é tão misteriosa quanto o possível uso medicinal da música, principalmente para pacientes com mal de Parkinson ou Alzheimer e vítimas de derrame que só melhoram escutando música. Histórias complexas são relatadas pelo neurologista Oliver Sacks em livros como Tempo de Despertar, que foi adaptado para o cinema. É exemplar o caso da paciente Frances D., que sofria de Parkinson e durante as crises ficava paralisada, rangendo os dentes e sofrendo muito.
Sacks descobriu que a única coisa que acalmava os sintomas era a música. Quando Frances ouvia o som, desapareciam completamente todos os fenômenos "obstrutivo-explosivos" e ela ficava feliz. "A senhora D., repentinamente livre de seus automatismos, 'regia' sorridente a música ou se levantava e dançava ao seu som", escreveu Sacks. O médico percebeu o mesmo efeito em vários outros pacientes. Em alguns casos, só de pensar em música eles ficavam melhores.Mas, infelizmente, o remédio é temporário, proporcionando uma espécie de equilíbrio momentâneo para o cérebro doente. "A música vence os sintomas ao transportar o cérebro para um nível de integração acima do normal. Ela estabelece fluxo no cérebro, enquanto, ao mesmo tempo, estimula e coordena as atividades cerebrais, colocando suas antecipações na marcha correta", diz Robert Jourdain. Para o pianista - que busca responder em seu livro por que gostamos tanto de música -, a mágica que ocorre com os pacientes é a mesma que ocorre com todos nós. "A música nos tira de hábitos mentais congelados e faz a mente se movimentar como habitualmente não é capaz. Quando somos envolvidos por música bem escrita, temos entendimentos que superam os da nossa existência. E quando o som pára, voltamos para nossas cadeiras de rodas mentais."
Postado por : Raphael Lima Mascarenhas

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Questões de vestibular


Temas de Redação: 1) Tema da Dissertação"– Não é preciso zangar-se. Todos nós temos as nossas opiniões.– Sem dúvida. Mas é tolice querer uma pessoa ter opinião sobre assuntoque desconhece. (...) Que diabo! Eu nunca andei discutindo gramática.Mas as coisas da minha fazenda julgo que devo saber. E era bom que nãome viessem dar lições. Vocês me fazem perder a paciência."Você tem opinião sobre as afirmações acima?Se tem, defenda sua opinião.Se não, explique por quê.2) O trabalhador brasileiro, em sua grande maioria, recebe saláriomensal que tem como ponto de referência a chamada "Cesta Básica". Leiao texto a seguir e, baseado no que ele significa para você, escreva asua redação, dissertativa.COMIDA(Arnaldo Antunes/ Marcelo Fromer/Sérgio Britto)Bebida é águaComida é pastoVocê tem sede de quê?Você tem fome de quê?A gente não quer só comida,A gente quer comida, diversão e arte.A gente não quer só comida,A gente quer saída para qualquer parte.A gente não quer só comida,A gente quer bebida, diversão, balé.A gente não quer só comida,A gente quer a vida como a vida quer.Bebida é água.Comida é pasto.Você tem sede de quê?Você tem fome de quê?A gente não quer só comer,A gente quer comer e quer fazer amor.A gente não quer só comer,A gente quer prazer pra aliviar a dor.A gente não quer só dinheiro,A gente quer dinheiro e felicidade.A gente não quer só dinheiro,A gente quer inteiro e não pela metade.em Jesus não tem dentes no país dos banguelas(Titãs, 1988)3) PROPOSTAFaça uma dissertação discutindo as opiniões expostas a seguir.É importante que você assuma uma posição a favor ou contra as idéiasapresentadas. Justifique-a com argumentos convincentes.Você poderá também assumir uma posição diferente, alinhando argumentosque a sustentem.I. Alega-se, com freqüência, que o vestibular, como forma de seleçãodos candidatos à escola superior, favorece os alunos de melhorsituação econômica que têm condições de cursar as melhores escolas eprejudica os menos favorecidos que são obrigados a estudar em escolasde padrão inferior de ensino.II. Por outro lado, há quem considere que o vestibular é apenas umprocesso de seleção que procura avaliar o conhecimento dos candidatosnum determinado momento, escolhendo aqueles que se apresentam melhorpreparados para ingressar na Universidade. Culpá-lo por possíveisinjustiças é o mesmo que culpar o termômetro pela febre.4) O trecho a seguir do conto "A Igreja do Diabo", de Machado deAssis, descreve a necessidade que o homem teria de regras que lhedigam o que fazer e como se comportar. Uma vez conseguido isso, elepassaria a violar secretamente as normas que tanto desejou.Escreva uma dissertação que analise esta visão que o autor tem docomportamento humano. Você pode discordar ou concordar com ela, desdeque seus argumentos sejam fundamentados.O maior mérito estará numa argumentação coesa capaz de levar a umaconclusão coerente.Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve aidéia de fundar uma Igreja. Embora os seus lucros fossem contínuos egrandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que exercia desdeséculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual, semnada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidose obséquios humanos. (...) Está claro que (o Diabo) combateu o perdãodas injúrias e outras máximas de brandura e cordialidade. Não proibiuformalmente a calúnia, mas induziu a exercê-la mediante retribuição,ou pecuniária, ou de outra espécie. (...) A Igreja fundara-se; adoutrina propagava-se; não havia uma região do globo que não aconhecesse, uma língua que não a traduzisse, uma raça que não aamasse. O Diabo alçou brados de triunfo.Um dia, porém, longos anos depois, notou o Diabo que muitos dos seusfiéis, às escondidas, praticavam as antigas virtudes. (...) Certosglutões recolhiam-se a comer frugalmente três ou quatro vezes por ano(...) muitos avaros davam esmolas, à noite, ou nas ruas mal povoadas;vários dilapidadores do erário restituíam-lhe pequenas quantias; osfraudulentos falavam, uma ou outra vez, com o coração nas mãos, mascom o mesmo rosto dissimulado, para fazer crer que estavam embaçandoos outros. [Nota: embaçar: lograr, enganar]5) Relacione os textos abaixo e redija uma dissertação, em prosa,discutindo as idéias neles contidas e apresentando argumentos quecomprovem e/ou refutem essas idéias."Antes mundo era pequenoPorque Terra era grandeHoje o mundo é muito grandePorque Terra é pequenaDo tamanho da antena parabolicamará"(Gilberto Gil)"Como democratizar a TV, o rádio, a imprensa, que são o oxigênio e afumaça que a nossa imaginação respira? Como seria uma TV semmanipulação? São perguntas difíceis, mas a luta social efetiva, esobretudo um projeto de futuro, são impossíveis sem entrar nesseterreno."(Roberto Schwarz)"Tevê coloridafará azul-róseaa cor da vida?"(Carlos Drummond de Andrade)6) Relacione os textos e a imagem seguintes e escreva uma dissertaçãoem prosa, discutindo as idéias neles contidas e expondo argumentos quesustentem o ponto de vista que você adotou. Em muitas pessoas já é um descaramento dizerem "Eu".T.W. AdornoNão há sempre sujeito, ou sujeitos. (...)Digamos que o sujeito é raro, tão raro quanto as verdades.A. BadiouTodos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que,desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar emqualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha daideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todosos setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.T.W. Adorno7) 1. Leia atentamente os textos dados, procurando identificar aquestão neles tratada.2. Escreva uma dissertação em prosa, relacionando os dois textos eexpondo argumentos que sustentem seu próprio ponto de vista.Texto 1Entre os Maoris, um povo polinésio, existe uma dança destinada aproteger as sementeiras de batatas, que quando novas são muitovulneráveis aos ventos do leste: as mulheres executam a dança, entreos batatais, simulando com os movimentos dos corpos o vento, a chuva,o desenvolvimento e o florescimento do batatal, sendo esta dançaacompanhada de uma canção que é um apelo para que o batatal siga oexemplo do bailado. As mulheres interpretam em fantasia a realizaçãoprática de um desejo. É nisto que consiste a magia: uma técnicailusória destinada a suplementar a técnica real.Mas essa técnica ilusória não é vã. A dança não pode exercer qualquerfeito direto sobre as batatas, mas pode ter (como de fato tem) umefeito apreciável sobre as mulheres. Inspiradas pela convicção de quea dança protege a colheita, entregam-se ao trabalho com mais confiançae mais energia. E, deste modo, a dança acaba, afinal, por ter umefeito sobre a colheita.[George Thomson]Texto 2A ciência livra-nos do medo, combatendo com respostas objetivas esseveneno subjetivo. Com um bom pára-raios, quem em casa teme astempestades? Todo ritual mítico está condenado a desaparecer; a funçãodos mitos se estreita a cada invenção, e todo vazio em que opensamento mágico imperava está sendo preenchido pelo efeito de umaoperação racional. Quanto à arte, continuará a fazer o que pode:entreter o homem nas pausas de seu trabalho, desembaraçada agora dequalquer outra missão, que não mais é preciso lhe atribuir.[Hercule Granville]8) Redija uma DISSERTAÇÃO em prosa, relacionando os três textos abaixo.Texto 1Na prova de Redação dos vestibulares, talvez a verdadeira questão sejasempre a mesma: "Conseguirei?". Cada candidato aplica-se às reflexõese às frases na difícil tarefa de falar de um tema A proposto, com apreocupação em B – "Conseguirei?" –, para convencer um leitor X.Texto 2Ao escrever "Lutar com palavras / é a luta mais vã. / Entanto lutamos/ mal rompe a manhã", Carlos Drummond de Andrade já era um poeta maiorda nossa língua.Texto 3É difícil defender,só com palavras, a vida[João Cabral de Melo Neto]9) A partir da leitura dos textos abaixo, redija uma DISSERTAÇÃO emprosa, discutindo as idéias neles contidas.(...) o inferno são os Outros.(Jean-Paul Sartre)(...) padecer a convicção de que, na estreiteza das relações da vida,a alma alheia comprime-nos, penetra-nos, suprime a nossa, e existedentro de nós, como uma consciência imposta, um demônio usurpador quese assenhoreia do governo dos nossos nervos, da direção do nossoquerer; que é esse estranho espírito, esse espírito invasor que faz asvezes de nosso espírito, e que de fora, a nossa alma, mísera exilada,contempla inerte a tirania violenta dessa alma, outrem, que manda nosseus domínios, que rege as intenções, as resoluções e os atos muitodiferentemente do que fizera ela própria (...)(Raul Pompéia)– ``Os outros têm uma espécie de cachorro farejador, dentro de cadaum, eles mesmos não sabem. Isso feito um cachorro, que eles têm dentrodeles, é que fareja, todo o tempo, se a gente por dentro da gente estámole, está sujo ou está ruim, ou errado... As pessoas, mesmas, nãosabem. Mas, então, elas ficam assim com uma precisão de judiar com agente...''(João Guimarães Rosa)(...)experimentarcolonizarcivilizarhumanizaro homemdescobrindo em suas próprias entranhasa perene, insuspeitada alegriade con-viver.(Carlos Drummond de Andrade)O filósofo e psicólogo William James chamou a atenção para o grau emque nossa identidade é formada por outras pessoas: são os outros quenos permitem desenvolver um sentimento de identidade, e as pessoas comas quais nos sentimos mais à vontade são aquelas que nos ``devolvem''uma imagem adequada de nós mesmos (...)(Alain de Botton)10) D I S S E R T A Ç Ã OComo você avalia a jovem geração brasileira que constitui a maioriados que chegam agora ao vestibular? Situada, em sua maior parte, nafaixa etária que vai dos dezesseis aos vinte e um anos, quecaracterísticas essa geração apresenta? Que opinião você tem sobretais características?Para tratar desse tema, você poderá, por exemplo, identificar asprincipais virtudes ou os defeitos que eventualmente essa jovemgeração apresente; indicar quais são os valores que, de fato, elajulga mais importantes e opinar sobre eles. Você poderá, também,considerá-la quanto à formação intelectual, identificando, aí, ospontos fortes e as possíveis deficiências. Poderá, ainda, observarqual é o grau de respeito pelo outro, de consciência social, decompanheirismo, de solidariedade efetiva, de conformismo ou deinconformismo que essa geração manifesta.Refletindo sobre aspectos como os acima sugeridos, escolhendo entreeles os que você julgue mais pertinentes ou, caso ache necessário,levantando outros aspectos que você considere mais relevantes paratratar do tema proposto, redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, apresentandoargumentos que dêem consistência e objetividade ao seu ponto devista.11) D I S S E R T A Ç Ã ORecentemente, o Deputado Federal Aldo Rebelo (PC do B – SP), visandoproteger a identidade cultural da língua portuguesa, apresentou umprojeto de lei que prevê sanções contra o emprego abusivo deestrangeirismos. Mais que isso, declarou o Deputado, interessa-lheincentivar a criação de um "Movimento Nacional de Defesa da LínguaPortuguesa". Leia alguns dos argumentos que ele apresenta para justificar oprojeto, bem como os textos subseqüentes, relacionados ao mesmo tema. "A História nos ensina que uma das formas de dominação de um povosobre outro se dá pela imposição da língua. (...)" "...estamos aassistir a uma verdadeira descaracterização da Língua Portuguesa, tala invasão indiscriminada e desnecessária de estrangeirismos – como‘holding’, ‘recall’, ‘franchise’, ‘coffee-break’, ‘self-service’ –(...). E isso vem ocorrendo com voracidade e rapidez tão espantosasque não é exagero supor que estamos na iminência de comprometer, quemsabe até truncar, a comunicação oral e escrita com o nosso homemsimples do campo, não afeito às palavras e expressões importadas, emgeral do inglês norte-americano, que dominam o nosso cotidiano (...)""Como explicar esse fenômeno indesejável, ameaçador de um doselementos mais vitais do nosso patrimônio cultural – a língua materna–, que vem ocorrendo com intensidade crescente ao longo dos últimos 10a 20 anos? (...)""Parece-me que é chegado o momento de romper com tamanha complacênciacultural, e, assim, conscientizar a nação de que é preciso agir emprol da língua pátria, mas sem xenofobismo ou intolerância de nenhumaespécie. (...)"(Dep. Fed. Aldo Rebelo, 1999) "Na realidade, o problema do empréstimo lingüístico não se resolve comatitudes reacionárias, com estabelecer barreiras ou cordões deisolamento à entrada de palavras e expressões de outros idiomas.Resolve-se com o dinamismo cultural, com o gênio inventivo do povo.Povo que não forja cultura dispensa-se de criar palavras com energiairradiadora e tem de conformar-se, queiram ou não queiram os seusgramáticos, à condição de mero usuário de criações alheias." (CelsoCunha, 1968) "Um país como a Alemanha, menos vulnerável à influência da colonizaçãoda língua inglesa, discute hoje uma reforma ortográfica para‘germanizar’ expressões estrangeiras, o que já é regra na França. Orisco de se cair no nacionalismo tosco e na xenofobia é evidente. Nãoé preciso, porém, agir como Policarpo Quaresma, personagem de LimaBarreto, que queria transformar o tupi em língua oficial do Brasilpara recuperar o instinto de nacionalidade.No Brasil de hoje já seria um avanço se as pessoas passassem a usar,entre outros exemplos, a palavra ‘entrega’ em vez de ‘delivery’."(Folha de S. Paulo, 20/10/98) Levando em conta as idéias presentes nos três textos, redija umaDISSERTAÇÃO EM PROSA, expondo o que você pensa sobre essa iniciativado Deputado e as questões que ela envolve. Apresente argumentos que dêem sustentação ao ponto de vista que você adotou.12) TEXTO 1Um dia sim, outro também. Duas bombas, suásticas nazistas e muitasmensagens pregando a tolerância zero a negros, judeus, homossexuais enordestinos marcaram a Semana da Pátria em São Paulo. O primeiropetardo foi direcionado na segunda-feira 4, para o coordenador daAnistia Internacional. Tratava-se de uma bomba caseira, postada numaagência dos Correios de Pinheiros com endereço certo: a casa docoordenador. Uma hora e meia depois, foi a vez de o secretário deSegurança e de os presidentes das comissões Municipal e Estadual deDireitos Humanos receberem cartas ameaçadoras. Assinando "Nós osskinheads" (cabeça raspada), os autores abusaram da linguagem chula,do ódio e da intolerância. "Vamos destruir todos os viados, pretos enordestinos", prometeram. Eles asseguravam também já terem escolhidoos representantes daqueles que não se enquadram no que chamam de "raçapura" para receberem "alguns presentinhos". Como prometeram, era só o começo. No dia seguinte, terça-feira 5, omesmo grupo mandou outra bomba, dessa vez para a associação da Paradado Orgulho Gay.(Isto é, 08/09/2000) TEXTO 2Desde então [os anos 80], o poder racista alastrou-se por todo o mundonuma torrente de excessos sanguinolentos. Também na Alemanha,imigrantes e refugiados foram mortos friamente por maltas de radicaisde direita em atentados incendiários. Até hoje, a esfera públicaminimiza tais crimes como obra de uns poucos jovens desclassificados.Na verdade, porém, o poder racista à solta nas ruas é o prenúncio deuma reviravolta nas condições atmosféricas mundiais.(Robert Kurz) TEXTO 3Um dos eventos realizados no final de abril deste ano no Chile foi umaconferência internacional secreta de militantes extremistas de direitae organizações neonazistas planejada e divulgada pela Internet. Foramconvidados a participar do "Primeiro Encontro Ideológico Internacionalde Nacionalismo e Socialismo" representantes do Brasil, Uruguai,Argentina, Venezuela e Estados Unidos.(Isto é, 08/09/2000) Demais textos:(...) Nos últimos anos, grupos neonazistas têm se multiplicado. Tantonos Estados Unidos e na Europa quanto aqui parece existir uma relaçãoentre o desemprego estrutural do sistema capitalista e a ascensãodesses grupos de inspiração neonazista.(Página da Internet)Toda proclamação contra o fascismo que se abstenha de tocar nasrelações sociais de que ele resulta como uma necessidade natural, édesprovida de sinceridade.(Bertolt Brecht)Considerar alguém como culpado, porque pertence a uma coletividade àqual ele não "escolheu" pertencer, não é característica própria só doracismo. Todo nacionalismo mais intenso, e até mesmo qualquerbairrismo, consideram sempre os outros (certos outros) como culpadospor serem o que são, por pertencerem a uma coletividade à qual nãoescolheram pertencer. (...)(Cornelius Castoriadis)"A violência é a base da educação de cada um."(Resposta de um cidadão anônimo entrevistado pela TV sobre as razõesda violência)Estes textos (adaptados das fontes citadas) apresentam notícias sobreo crescimento do neonazismo e do neofascismo e, também, alguns pontosde vista sobre o sentido desse fenômeno. Com base nesses textos e emoutras informações e reflexões que julgue adequadas, redija umaDISSERTAÇÃO EM PROSA, procurando argumentar de modo claro econsistente. 13) Considerando aspectos abaixo sugeridos ou, ainda, escolhendooutros que você julgue mais importantes para tratar do tema, redija,com sinceridade e plena liberdade de opinião, uma DISSERTAÇÃO EMPROSA, em linguagem adequada à situação, procurando argumentar compertinência e coerência.Como você avalia os responsáveis por sua formação, ou seja, seus paise familiares, professores, orientadores religiosos, líderes políticos,intelectuais, autoridades etc.?Visando ao desenvolvimento do tema, você poderá, se quiser, refletirsobre as seguintes questões:• Quais foram os principais responsáveis por sua formação?• Quais são as características mais marcantes que apresentam?• Você julga que eles assumiram, de fato, sua função de formadores?• Em que aspectos a formação que lhe proporcionaram foi satisfatóriaou insatisfatória?Você poderá, ainda, identificar os valores que são realmenteimportantes para eles, opinando sobre esses valores. Poderá, também,considerar se eles são, em si mesmos, pessoas íntegras e felizes e se,assim, constituem bons modelos de vida.14) Leia atentamente os três textos abaixo TEXTO 1Está no dicionário Houaiss:auto-estima s.f. qualidade de quem se valoriza, se contenta com seumodo de ser e demonstra, conseqüentemente, confiança em seus atos ejulgamentos. A definição do dicionário parece limitar-se ao âmbito do indivíduo,mas a palavra auto-estima já há algum tempo é associada a umanecessidade coletiva. Por exemplo: nós, brasileiros, precisamosfortalecer nossa auto-estima. Neste caso, a satisfação com nosso modode ser, como povo, nos levaria à confiança em nossos atos ejulgamentos. Mas talvez seja o caso de perguntar: não são os nossosatos e julgamentos que acabam por fortalecer ou enfraquecer nossaauto-estima, como indivíduos ou como povo? TEXTO 2Estão num poema de Drummond, da década de vinte, os versos:E a gente viajando na pátria sente saudades da pátria. (...)Aqui ao menos a gente sabe que é tudo uma canalha só. TEXTO 3Está num artigo do jornalista Zuenir Ventura, de dois anos atrás:De um país em crise e cheio de mazelas, onde, segundo o IBGE, quase umquarto da população ganha R$ 4 por dia, o que se esperaria? Que fossea morada de um povo infeliz, cético e pessimista, não?Não. Por incrível que pareça, não. Os brasileiros não só consideramseu país um lugar bom e ótimo para viver, como estão otimistas emrelação a seu futuro e acreditam que ele se transformará numasuperpotência econômica em cinco anos. Pelo menos essa é a conclusãode um levantamento sobre a "utopia brasileira" realizado peloDatafolha. Com o apoio dos três textos apresentados, escreva uma dissertação emprosa, na qual você deverá discutir manifestações concretas deafirmação ou de negação da auto-estima entre os brasileiros.Apresente argumentos que dêem sustentação ao ponto de vista que você adotou.15) Redija uma dissertação em prosa, na qual você apontará,sucintamente, as diferentes concepções do tempo, presentes nos trêstextos abaixo, e argumentará em favor da concepção do tempo com a qualvocê mais se identifica.TEXTO 1Mais do que nunca a história é atualmenterevista ou inventada por gente que nãodeseja o passado real, mas somente umpassado que sirva a seus objetivos. (...) Osnegócios da humanidade são hojeconduzidos especialmente por tecnocratas,resolvedores de problemas, para quem ahistória é quase irrelevante; por isso, elapassou a ser mais importante para nossoentendimento do mundo do queanteriormente.(Eric Hobsbawm, Tempos interessantes: uma vida no século XX)TEXTO 2O que existe é o dia-a-dia. Ninguém vai medizer que o que aconteceu no passado temalguma coisa a ver com o presente, muitomenos com o futuro. Tudo é hoje, tudo é já.Quem não se liga na velocidade moderna,quem não acompanha as mudanças, asdescobertas, as conquistas de cada dia, ficaparado no tempo, não entende nada do queestá acontecendo.(Herberto Linhares, depoimento)TEXTO 3Não se afobe, não,Que nada é pra já,O amor não tem pressa,Ele pode esperar em silêncioNum fundo de armário,Na posta-restante,Milênios, milêniosNo ar ...E quem sabe, então,O Rio seráAlguma cidade submersa.Os escafandristas virãoExplorar sua casa,Seu quarto, suas coisas,Sua alma, desvãos ...Sábios em vãoTentarão decifrarO eco de antigas palavras,Fragmentos de cartas, poemas,Mentiras, retratos,Vestígios de estranha civilização.Não se afobe, não,Que nada é pra já,Amores serão sempre amáveis.Futuros amantes quiçáSe amarão, sem saber,Com o amor que eu um diaDeixei pra você.(Chico Buarque, "Futuros amantes")16) Considere os textos abaixo:"Catraca invisível" ocupa lugar de estátuaSem que ninguém saiba como - e muito menos o por quê - umacatraca enferrujada foi colocada em cima de um pedestal no largodo Arouche (centro de São Paulo). É o "monumento à catracainvisível", informa uma placa preta com moldura eletras douradas, colocada abaixo do objeto, ondeainda se lê: "Programa para a descatracalização davida, Julho de 2004".(Adaptado de Folha de S. Paulo, 04 de setembro de 2004)[Catraca = borboleta: dispositivo geralmente formado por três ouquatro barras ou alças giratórias, que impede a passagem de mais deuma pessoa de cada vez, instalado na entrada e/ou saída de ônibus,estações, estádios etc. para ordenar e controlar o movimento depessoas, contá-las etc.]Grupo assume autoria da "catraca invisível"Um grupo artístico chamado "Contra Filé" assumiu a responsabilidadepela colocação de uma catraca enferrujada no largo do Arouche (regiãocentral). A intervenção elevou a catraca ao status de monumento "àdescatracalização da vida" e fez parte de um programa apresentado noSesc da Avenida Paulista, paralelamente ao Fórum das Cidades.No site do Sesc, o grupo afirma que a catraca representa um objeto decontrole "biopolítico" do capital e do governo sobre os cidadãos.(Adaptado de Folha de S. Paulo, 09 de setembro de 2004)17) Os três textos abaixo apresentam diferentes visões de trabalho. Oprimeiro procura conceituar essa atividade e prever seu futuro. Osegundo trata de suas condições no mundo contemporâneo e o último,ilustrado pela famosa escultura de Michelangelo, refere-se ao trabalhode artista. Relacione esses três textos e com base nas idéias nelescontidas, além de outras que julgue relevantes, redija uma DISSERTAÇÃOEM PROSA, argumentando sobre o que leu acima e também sobre os outrospontos que você tenha considerado pertinentes.TEXTO 1O trabalho não é uma essência atemporal do homem. Ele é uma invençãohistórica e, como tal, pode ser transformado e mesmo desaparecer.(Adaptado de A.Simões)TEXTO 2Há algumas décadas, pensava-se que o progresso técnico e o aumento dacapacidade de produção permitiriam que o trabalho ficasserazoavelmente fora de moda e a humanidade tivesse mais tempo para simesma. Na verdade, o que se passa hoje é que uma parte da humanidadeestá se matando de tanto trabalhar, enquanto a outra parte estámorrendo por falta de emprego.(M.A. Marques)TEXTO 3O trabalho de arte é um processo. Resulta de uma vida. Em 1501,Michelangelo retorna de viagem a Florença e concentra seu trabalhoartístico em um grande bloco de mármore abandonado. Quatro anos maistarde fica pronta a escultura "David".(Adaptado de site da Internet)

Aluna : -camila jardim lauar‏

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Porque será que é mais fácil freqüentar um bar do que uma academia de ginástica?
1. Existem mais bares do que academias. Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho. 1×0 pro bar.
2. No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja. Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia. 2×0.
3. No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda. Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio. 3×0.
4. Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça? No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja por conta. 4×0.
5. Você pode falar palavrão na academia? 5×0.
6. No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, o problema é seu... Na academia, dividir um aparelho dá até briga. Que coisa mais anti-social! 6×0.
7. Você já viu um freqüentador de bar reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite? 7×0.
8. Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia? É só ‘bate-estaca', né? 8×0.
9. Onde você comemora a vitória do seu time? No bar ou na academia? 9×0.
10. Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos? 10×0 pro BAR, "de lavada".
Estágios da bebida
1º ESTÁGIO: Normal. Você começa a beber, aquilo desce gostoso, provocando alguma lacrimejação e sorriso fácil. Fica sociável e alegre. Conta algumas piadinhas pra "relaxar o ambiente".
2º ESTÁGIO: Sábio. Com mais alguns goles, se torna o cara mais inteligente do local, domina praticamente todos os assuntos, e discute como se fosse o "rei da cocada preta”. . . Conhece tudo.
3º ESTÁGIO: O comedor. Esse é o estágio Tom Cruise. Você começa a se achar o cara mais lindo e gostoso do lugar. Todas as minas começam a dar bola!!! Até mesmo as que não olham, pois estas só estão fazendo charme pra chamar sua atenção, estão "dando uma de difícil”!
4º ESTÁGIO: Ilusório. Alguma coisa diferente começa a acontecer com as pessoas do sexo feminino! Começam a ficar mais bonitas e chamativas. É incrível... Todas ficam lindas!!! Rugas, espinhas e quilos a mais somem, grau de parentesco, bafo, chatice, vai tudo por água abaixo...
5º ESTÁGIO: Pitbull. Estágio Myke Tyson. Após perceber que você se tornou o bonitão do local, é necessário demarcar o território de atuação. É quando você se torna o cara mais forte do mundo, bate em todos e ninguém pode com você! Em boates dá ombradas de propósito e bate cinza lá de cima do camarote na cabeça dos outros...
6º ESTÁGIO: O Rico. Você se torna o cara mais rico do mundo. Começa a pagar bebida pra todo mundo, afinal de contas todos viram seu amigo, e você começa a marcar festas e churrascos na sua casa, é uma bondade só.
7º ESTÁGIO: Homem-invísivel. Esse é o pior de todos. Você faz um monte de burradas e acha que ninguém tá vendo nada. Derruba copo, quebra garrafa, faz xixi fora da privada de propósito, fica pendurado em todo mundo, conta só piada chata, faz força pra ficar em pé quando já não caiu, olha pra bunda da namorada do seu amigo, mexe com a cunhada, elogia a sogra, começa a imitar bicha e assim vai...
8º ESTÁGIO: Desmemoriado. Estágio Amnésia. Após dormir mais de 12 horas nem lembra o que fez no dia anterior (ou finge não lembrar), e dependendo do comentário geral da galera, jura que nem saiu de casa... Esse estágio também provoca "A Hora do Espanto" e "A Hora do Pesadelo"! É aquele famoso medo de acordar com algum monstro ou ET do seu lado, ativando o Ayrton Senna dentro de você, para puxar o carro rapidinho.


Aluna: Thaís Akemi‏

Tema: jornais & revistas.


Textos humorísticos
O candidato a governador sobe no palanque e diz: - Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo Aí grita uma pessoa que assistia ao comício: - Calça nova, heim, pilantra!
Joãozinho:

Na sala de aula a professora pergunta para os alunos:-Maria, me de um exemplo de higiene!-Escovar os dentes professora!-Muito bem, e por que você escova os dentes?-Para não ter carie!-Parabéns, agora você Pedrinho!-Me deixa vê. . . Tomar banho fessora!-Muito bem e por que você toma banho?-Para não ficar com sujeira!-Muito bem, você Joãozinho!Ai Joãozinho:-Já sei ontem eu lavei as mãos depois de fazer coco!Ai a professora perguntou:-Mas só ontem Joãozinho?-Foi sim fessora só ontem!-Mas Joãozinho por que só ontem? Perguntou a professora.-Por que ontem num tinha papel higiênico!

Minha irma
A professora pergunta ao joaozinho.-Joaozinho posso saber por que a seu texto esta igual ao texto do seu irmao do ano passado?- sim professora, nos temos a mesma irma!

Tela quente
Porque a loira deixou a televisão ligada sexta, saiu o final de semanda, voltou 2º feira com a tv ainda ligada?Resposta: Pra ver tela quente!!


Aluna:Ana Clara Santos Pires

Charges

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil.
Apesar de ser confundido com cartoon, que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.







Alunos : Paulo Henrique, Angelo Gabriel, George Mendes, Ricardo Lima.

Textos Enigmáticos


De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito. 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5! Quem conseguiu ler o primeiro texto enigmático, este segundo será mais fácil. Basta ler a primeira frase e automaticamente a leitura do restante fluirá ao natural. E ao final, o mesmo contém uma bela mensagem.3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4...4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.



alunas: Caroline Soares, Amanda Silva Santos, Camila Azevedo, Emly Carvalho & Thays Bastos ;*

Questões de Vestibulares.


FUVEST 90
Tema da Dissertação
"– Não é preciso zangar-se. Todos nós temos as nossas opiniões.
– Sem dúvida. Mas é tolice querer uma pessoa ter opinião sobre assunto que desconhece. (...) Que diabo! Eu nunca andei discutindo gramática. Mas as coisas da minha fazenda julgo que devo saber. E era bom que não me viessem dar lições. Vocês me fazem perder a paciência."
Você tem opinião sobre as afirmações acima?Se tem, defenda sua opinião.Se não, explique por quê.


FUVEST 92
PROPOSTAFaça uma dissertação discutindo as opiniões expostas a seguir. É importante que você assuma uma posição a favor ou contra as idéias apresentadas. Justifique-a com argumentos convincentes.Você poderá também assumir uma posição diferente, alinhando argumentos que a sustentem.
I. Alega-se, com freqüência, que o vestibular, como forma de seleção dos candidatos à escola superior, favorece os alunos de melhor situação econômica que têm condições de cursar as melhores escolas e prejudica os menos favorecidos que são obrigados a estudar em escolas de padrão inferior de ensino.II. Por outro lado, há quem considere que o vestibular é apenas um processo de seleção que procura avaliar o conhecimento dos candidatos num determinado momento, escolhendo aqueles que se apresentam melhor preparados para ingressar na Universidade. Culpá-lo por possíveis injustiças é o mesmo que culpar o termômetro pela febre.


Aluno: Adenilson Santana dos Santos Júnior